img parceiros UFRJ Horizontal RGB

Universidade Federal do Rio de Janeiro Pró-reitoria de Pós-graduação e Pesquisa Programa Institucional de Internacionalização - CAPES/PrInt

Parceria: Profa. Dra. Luciana Jesus da Costa. Departamento de Virologia. Instituto de Microbiologia e Professor Paulo de Goes. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro. Brasil.
Prof. Dr. Wagner Rick Carston. Departamento de Química Medicinal. Universidade de Minnesota. Minnesota. Estados Unidos.
Projeto: Controle da infecção por arbovírus utilizando pronucleotídeos análogos à guanosina e Inibidores do fator de iniciação da tradução eIF4E.

Destaques: A infecção por arbovírus, principalmente dengue, chikungunya e Zika ainda é um problema de saúde pública especialmente para os países em desenvolvimento da América Latina. O nosso trabalho visa controlar a infecção viral utilizando duas estratégias: I. Entregando na célula infectada moléculas análogas ao nucleosídeo natural guanosina. São pronucleotideos onde a molécula de monofostato de 2′C-β-Metilguanosina foi modificada pela inserção de um grupamento metil(tio)etil para proteção do grupo fosfato e aumento da hidrofobicidade, facilitando sua passagem pelas membranas fisiológicas e aumentando a biodisponibilidade da forma ativa, trifosfato de 2′C-β-Metilguanosina, que será incorporada ao RNA viral recém sintetizado na célula infectada, interrompendo assim a replicação viral. II. Utilizando os compostos 4Ei-10 e 4Ei-11, que são pronucleotídeos sintetizados para ter maior hidrofobicidade e biodisponibilidade, e uma vez no citoplasma, são transformados por reação mediada por uma enzima fosforamidase celular Hint1, gerando uma molécula análoga ao CAP do mRNA, que se liga e sequestra o fator de iniciação da tradução eIF4E inibindo a síntese das proteínas virais. Nossa colaboração nos rendeu dois artigos publicados com o uso de análogos de guanosina contra dengue in vitro e contra Zika in vitro e in vivo. No momento, estamos finalizando os experimentos com os inibidores da tradução na infecção por Zika, dengue e chikungunya, e pretendemos fazer mais estudos utilizando modelos in vivo. Mais recentemente, decidimos expandir o uso desses compostos para a infecção pelo SARS-CoV-2 e nossos dados preliminares apontam para uma importante atividade dos inibidores da tradução na redução da replicação do SARS-CoV-2. Nosso trabalho com os compostos análogos de guanosina contra Zika in vitro e in vivo foi selecionado pela Sociedade Internacional de Pesquisa em Antivirais para concorrer na categoria de melhor pôster que seria apresentado na Conferência Internacional de Pesquisa em Antivirais de 2020 em Seattle, mas o evento foi cancelado devido a pandemia do novo coronavírus.

Topo