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Universidade Federal do Rio de Janeiro Pró-reitoria de Pós-graduação e Pesquisa Programa Institucional de Internacionalização - CAPES/PrInt

Coordenador: Renata da Silva Schmitt
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PPG: Geologia
Homepage: www.geologia.ufrj.br/index.php/pt/pos-graduacao/sobre 
Descrição do projeto: O Programa de Pós-Graduação em Geologia (PPGL), através de suas três ênfases (Geologia Regional e Econômica, Geologia de Engenharia e Ambiental e Paleontologia e Estratigrafia), em mais de 50 anos de existência, desenvolve projetos científicos de alto impacto e atende às demandas do mercado de trabalho, formando profissionais nos diversos segmentos em que o conhecimento geológico é necessário, dentre outros: caracterização da litosfera e seu uso sustentável; preservação do patrimônio geológico e conservação ambiental, planejamento e gestão do território; estudos de impactos climáticos sobre corpos hídricos, problemas de estabilidade de encostas e inundações; modelagem de contaminantes no meio físico. Essas áreas têm clara relação com o Eixo de “Sustentabilidade e proteção à vida”. A internacionalização do PPGL, em desenvolvimento há vários anos, compreende projetos científicos em cooperação, intercâmbio discente e docente, organização de eventos internacionais, por exemplo. Os projetos coordenados pelo corpo docente do PPGL contemplam os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. A água é tema prioritário nos projetos com foco na avaliação dos impactos das mudanças climáticas na recarga de aquíferos com o uso de projeções climáticas e nas disponibilidades hídricas subterrâneas utilizando técnicas e metodologias inovadoras. Outro grande tema envolve o mapeamento das áreas de preservação permanentes como subsídios à gestão do território e do patrimônio geológico e, ainda, a democratização do conhecimento por meio de ações para a popularização da geologia. O projeto Conhecer a Terra para a Sustentabilidade da Vida busca investigar as características geológicas da litosfera com a finalidade de contribuir com ações de sustentabilidade da vida especialmente em regiões do planeta com baixo índice de desenvolvimento. Este projeto engloba grande parte das atividades científicas desenvolvidas pelos corpos discente e docente do PPGL, fornecendo o conhecimento geológico acerca da geologia básica e aplicada no dia a dia do cidadão, dentro do conceito maior de geodiversidade. As necessidades básicas da humanidade hoje dependem das mudanças globais, impossíveis de serem compreendidas sem a perspectiva do tempo geológico, sem a investigação da evolução geológica do planeta, condicionante da evolução da vida.

 

Coordenador: Marcio Alves Ferreira
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PPG: Biotecnologia Vegetal e Bioprocessos
Homepage: www.ccsdecania.ufrj.br/ 
Descrição do projeto: Com a população mundial em crescimento, sendo os solos férteis um recurso finito, a atenção da comunidade cientifica está focada na produção alimentar e na proteção de recursos hídricos. O Brasil é grande exportador de commodities agrícolas e tem solos e climas favoráveis à produção agrícola de norte a sul. A importância da agricultura brasileira é reconhecida por sua importância no combate à pobreza e à fome no Brasil; e no combate à fome fora da Brasil. Diferenças climáticas dentro do Brasil favorecem estudos sobre o efeito do clima na produção vegetal. A UFRJ trabalha em parceria com a Embrapa e outras universidades dentro e fora do Brasil, visando melhorar o conhecimento sobre produção vegetal. Neste projeto, o foco está em 2 grandes áreas: 1. mecanismos de controle da divisão celular, aumento de biomassa em plantas e o papel do complexo promotor da anáfase nas respostas imune de plantas. Pretendemos transferir a tecnologia CRISPR da parceria com VIB, Plant Systems Biology da Gent, Bélgica, para a UFRJ. Assim, esperamos entender melhor as bases genéticas para fixar mais energia e ter plantas mais saudáveis. Incluiremos estudos de interações com vírus nesta área. 2. Estudar a fisiologia e genética de plantas sob estresses ambientais, modelando mudanças climáticas. Para
plantas com metabolismo C3, estudamos Arabidopsis thaliana e para a fotossíntese C4, especificamente para o estudo de bioenergia, usamos a grama modelo Setaria viridus (millet). Os pesquisadores da UFRJ foram pioneiros no estabelecimento da Setaria viridus (millet) como planta modelo para estes estudos. Sua importância agrícola é ligada a produção de cana de açúcar e arroz no Brasil; e de trigo e milho fora do Brasil. As plantas de pequena estatura e curto tempo de geração facilitam estudos genéticos rápidos, desta forma podemos avançar as fronteiras de conhecimento nesta área. Contamos com a colaboração das melhores instituições mundiais: para a modificação genética de plantas, Bélgica e Austrália; para fisiologia vegetal,
Inglaterra e Estados Unidos; para questões de “plantas energéticas”, as melhores instituições da Austrália e Suécia.

Coordenador: Patricia Zancan
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PPG: Ciências Farmacêuticas
Homepagewww.ppgcf.farmacia.ufrj.br/
Descrição do projeto: Nas últimas décadas, o número de casos de obesidade no Brasil passou de 30% para 56% da população, promovendo um crescimento equiparado de quadros patológicos associados, como o Diabetes Mellitus tipo 2 e a Síndrome Metabólica. Um dos responsáveis é a dieta caracterizada por alimentos altamente processados, refinados e com alto teor de açúcares, sal, gordura e conservantes, dos quais o citrato é predominante. O citrato é amplamente utilizado na alimentação por ser considerado um produto natural, metabolizado pelo o organismo e inerte.
No entanto, o destino metabólico da sobrecarga de citrato alimentar é desconhecido. Assim, o objetivo deste projeto é avaliar o efeito do citrato na sinalização e regulação de vias metabólicas no fígado de camundongos e o seu mecanismo de ação na regulação e sinalização celular.

Coordenador: Fernanda de Ávila Abreu
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PPG: Biotecnologia Vegetal e Bioprocessos
Homepagehttp://www.ccsdecania.ufrj.br/
Descrição do projeto: Para alimentar o mundo precisamos de solos, rios e mares saudáveis e produtivos; precisamos entender melhor o papel dos micróbios nos ciclos biogeoquímicos para melhorar os fluxos de minerais e nutrientes. Neste grande projeto estamos investigando os ambientes terrestres, os rios e os mares pela visão de holobiontes e de biotecnologia. Uma planta ou animal individual não é uma espécie só, mas sim um holobionte, composto por todos seus micróbios e seres associados, que tem um impacto direito ou indireto na sua vida. Com esta abordagem e com estudos integrados com parcerias internacionais é possível identificar quais processos são mais importantes para produzir alimentos, preservar e manter ambientes saudáveis e recuperar ecossistemas já impactados. São questões de grande impacto e precisam de respostas globais.
Sendo assim, este projeto está sendo desenvolvido por pesquisadores em todos os continentes: as Américas, Europa, Ásia, África, Oceania e Antártida. Com uma abordagem de meta-análises,já temos resultados publicados na revista Nature. Juntos esperamos responder questões importantes incluindo: quais as interações solo-planta-micróbio mais importantes para o desenvolvimento e produção vegetal em zonas de climas diferentes; quais as interações para a proteção contra contaminação de recursos hídricos e como remediar a poluição de ambientes terrestres já impactados por atividades industriais e pela agricultura intensiva. Empregaremos os melhores métodos de biologia molecular e microbiologia convencional aliados a bioinformática para avaliar os impactos antropogênicos em ambientes costeiros, em corais e esponjas. Resultados preliminares do grupo sugerem que o uso de probióticos pode ajudar a recuperar e proteger recifes de corais e a importância disso está tendo respaldo global em todas as mídias: “Beneficial Microrganisms for Corals (BMC)”. Da mesma forma temos como recuperar ambientes terrestres poluídos pela mineração, agricultura, indústrias farmacêuticas dentre outras. Temos pesquisadores da Chinese Academy of Science, Durham University, University of Western Australia, University of Queensland, Université de Bretagne Occidentale Brest, France, University of Pretoria, South Africa, e a University of Linköping Sweden participando deste projeto.

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