Coordenador: Marcio Alves Ferreira
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PPG: Biotecnologia Vegetal e Bioprocessos
Homepage: www.ccsdecania.ufrj.br/
Descrição do projeto: Com a população mundial em crescimento, sendo os solos férteis um recurso finito, a atenção da comunidade cientifica está focada na produção alimentar e na proteção de recursos hídricos. O Brasil é grande exportador de commodities agrícolas e tem solos e climas favoráveis à produção agrícola de norte a sul. A importância da agricultura brasileira é reconhecida por sua importância no combate à pobreza e à fome no Brasil; e no combate à fome fora da Brasil. Diferenças climáticas dentro do Brasil favorecem estudos sobre o efeito do clima na produção vegetal. A UFRJ trabalha em parceria com a Embrapa e outras universidades dentro e fora do Brasil, visando melhorar o conhecimento sobre produção vegetal. Neste projeto, o foco está em 2 grandes áreas: 1. mecanismos de controle da divisão celular, aumento de biomassa em plantas e o papel do complexo promotor da anáfase nas respostas imune de plantas. Pretendemos transferir a tecnologia CRISPR da parceria com VIB, Plant Systems Biology da Gent, Bélgica, para a UFRJ. Assim, esperamos entender melhor as bases genéticas para fixar mais energia e ter plantas mais saudáveis. Incluiremos estudos de interações com vírus nesta área. 2. Estudar a fisiologia e genética de plantas sob estresses ambientais, modelando mudanças climáticas. Para
plantas com metabolismo C3, estudamos Arabidopsis thaliana e para a fotossíntese C4, especificamente para o estudo de bioenergia, usamos a grama modelo Setaria viridus (millet). Os pesquisadores da UFRJ foram pioneiros no estabelecimento da Setaria viridus (millet) como planta modelo para estes estudos. Sua importância agrícola é ligada a produção de cana de açúcar e arroz no Brasil; e de trigo e milho fora do Brasil. As plantas de pequena estatura e curto tempo de geração facilitam estudos genéticos rápidos, desta forma podemos avançar as fronteiras de conhecimento nesta área. Contamos com a colaboração das melhores instituições mundiais: para a modificação genética de plantas, Bélgica e Austrália; para fisiologia vegetal,
Inglaterra e Estados Unidos; para questões de “plantas energéticas”, as melhores instituições da Austrália e Suécia.